Amor e Casamento
"É necessário aprender-se a amar porquanto o amor também se aprende."
A mais poderosa expressão do sentimento é o amor. Força incoercivel, a tudo trasnforma e enriquece com a punjança de que se constitui.
Não foi por outra razão que Jesus o transformou no mandamento maior, aqule de mais alto significado, que abrange todas as aspirações e ideais da criatura humana.
Quando esplende no coração, faz-se dinamo gerador de energias que propiciam vida e fertilizam os seres, enquanto que ausente faz-se responsável pela debilidade das emoções e transtorno dos comportamentos.
O amor é de essencia divina, por facultar os estimulos necessários para a sublimação dos sentimentos.
Em face da necesidade da reprodução dos seres, no homem e na mulher expressa-se como a força de atração do sexos que supera os impulsos primários e oferece estabilidade emocional para toda uma existência de união e de lutas renovadoras.
Quando viceja interesse entre duas pessoas que aspiram a união, o amor faz-se responsvel pelo equilibrio e pela felicidade dos parceiros, produzindo energias que são permutadas a serviço da construção da beleza, da arte, dos valores dignificadores do pensamento e do conhecimento.
A medida, p0rém que os impulsos diminuem de intensidade e os conflitos de relacionamentos se estabelecem, desvitaliza-se e, não raro, consome-se.
Cabe, então, a cada parceiro , observar os desvios pelos quais se vem conduzindo e o comportamento que se tem aplicado, exigindo sempre mais do outro ao invés de avançar no rumo do seu entendimento.
Em favor da perfeita identificação, cabe-lhe não impor o que não pode oferecer, e mesmo que lhe seja factivel essa doação, estimular o outro a que a , sem a necessidade de exigências ou caprichos que geram ressentimentos dispensáveis ou distâncias desnecessárias.
Nem todos seres no entanto, encontram-se aptos para amar, porquanto nem sempre aprendem como se ama e como se expressa o amor.
Quem não recebeu amor não sabe o que ele significa , nem como brindá-lo. Especialmente quem lhe sofreu carência na infância, ressente-se por toda a existência, tendo dificuldade de identificá-lo, quando surge, ou expressá-lo, quando já o possui.
Nessa ausência de sentimento de amor, confundem-se exigências e posse, capricho e morbidez com o nobre sentido da vida, ficand0-se a margem da sua manifestação libertadora.
Eis por que é necessário aprender-se a amar, por quanto o amor também se aprende, aprimorando-se incessantemente.
Esse aprendizado é feito através de treinamento, de exercicio repetitivo, no inicio sem muita comvicção, para, de imediato, passar-se a senti-lo em forma de bem estar e de harmonia intima.
A medida que se fixa no sentimento, ocorre uma mudança de comportamento, de saúde, de experiências humanas e o ser todo se transforma emulado pela sua dúclida melodia envolvente.
Ao mesmo tempo, irrompe calmamente em forma de auto-estima e confiança em si mesmo, fazendo que desabrochem os valores espirituais que dão sentido e significado a vida.
Lentamente, as emoções tornam-se compensadoras, por propiciarem alegria de viver e de participar do relacionamento afetivo com outra pessoa.
O amor que se dá é o amor que se recebe, e mesmo quando não é correspondido, abre espaços felizes para o perdão e para a compaixão pelo outro.
Trecho do livro Garimpo de Amor - Joana de Ângelis - psicografado por Divaldo Franco.